Equipe da CBGolfe venceu competição que reuniu ainda times da FPGolfe e da ABGS
Não poderia haver melhor forma de comemorar o sucesso da temporada da Associação Brasileira de Golfe Sênior (ABGS), do que um evento de confraternização e congraçamento como o Torneio da Virada 2022/2023 – 1ª Taça dos Presidentes, dia 8 de dezembro, no Damha Golf Club, em São Carlos. Foi um dia de muito golfe, mas também de festa, uma oportunidade para estar ao lado dos amigos para colocar a conversa em dia, desejar a todos um final de ano cheio de saúde e alegrias, mas também hora de agradecer aos dirigentes dos clubes e entidades parceiras, todos convidados para o torneio, que tanto contribuíram para que o ano fosse um sucesso.
A grande novidade do Torneio da Virada deste ano foi a 1ª Taça dos Presidentes, onde todos os participantes foram distribuídos por critério técnico entre três equipes, cada uma com 20 participantes jogando com camisas da ABSG de uma cor: a da Confederação Brasileira de Golfe (CBGolfe), de camisas amarelas, onde Roberto Gomez comandou o time representando o presidente Osmar da Costa Sobrinho, que não pode participar; a da Federação Paulista de Golfe (FPGolfe), de camisas azuis, comandada por seu presidente, Ademir Mazon; e a da ABGS, de camisas verdes, onde Constantino Ajimasto Júnior, presidente da entidade, encabeçou o time.
Gratidão – Poucos podiam estar mais felizes do que o Grego, que assumiu a ABGS num momento crítico, onde além da pandemia, teve que enfrentar um caixa deficitário e o declínio do número de sócios, mas com a ajuda de toda sua equipe e dos associados conseguiu virar o jogo. “Hoje nosso caixa está no azul, o número de sócios não para de crescer e conseguimos entregar torneios cada vez melhores e pelo menor custo possível”, comemora Grego. “Nos dois anos anteriores nosso lema era “Xô Covid”, e embora não estejamos livres dela agora o momento é de gratidão, por termos sobrevivido a tudo isso e também de gratidão com os clubes que nos receberam com tanto carinho.
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Ademir Mazon é parceiro de primeira hora da ABGS, já que os torneios da entidade em clubes filiados valem para os rankings scratch da FPGolfe, mas ressaltou a importância de a ABGS ter voltado a se expandir pelo Brasil. “Durante a pandemia o calendário era muito concentrado em São Paulo, mas este ano foi distribuído com evento por todo o Brasil e também no exterior” diz o presidente da FPGolfe. “No próximo ano eu espero que a gente consiga ajustar ainda mais o nosso calendário, pois nós já temos um calendário muito grande, com 69 torneios, e precisamos trabalhar juntos” completou Ademir, que promete lançar em 2023 o Torneio das Gerações, entre equipes formadas por avós, pais e filhos.
Roberto Gomez ressaltou o apoio que a CBGolfe vem dando à parceria com a ABGS e com outras entidades. “A ABGS está hoje presente no Brasil inteiro e isso é fundamental, pois o golfe tem que ser incentivado em absolutamente todas as categorias” ressalta. “O golfe só cresce se for como um todo, tem que começar com os pequenininhos, passar pelos juvenis maiores, pelos adultos, pelos seniores, pelo golfe feminino e pelos profissionais”, explica. “Não adianta focar só em um ou em outra.
Duelo Celta – Durante toda a temporada, os rankings da ABGS movimentaram 227 jogadores, mas nenhuma categoria teve uma disputa mais apertada do que a scratch sênior, onde Douglas Black, o Doug, do Sapezal, e Paul O’Doherty, do São Paulo, duelaram tacada a tacada pelo título da temporada. “Nós dois jogamos em 13 dos 17 campeonatos do ano, cada um venceu cinco vezes e, no final, eu levei o título ao vencer por apenas cinco pontos de vantagem”, conta Doug.
Esse foi o segundo título de Doug, que foi campeão da temporada de 2020 e vice na de 2021, quando perdeu o título para Mario Ghisalberti, do Japy, que não pode participar dos torneios finais da temporada e terminou o ano em terceiro. Foi uma briga entre amigos o ano inteiro, tendo de um lado Doug, que é escocês e foi receber o prêmio vestido a caráter, com um kilt, e Paul, irlandês. “Nós somos ambos celtas, ou seja, escoceses e irlandeses são parentes de certa forma”, lembra Paul. “Historicamente, a gente não tem uma briga entre nós, mas uma briga em comum contra os ingleses”, explica Paul.
Premiação – A cerimônia da premiação começou com uma homenagem à equipe do Brasil campeã do Sul-Americanos Sênior, com o time sendo representado por Roberto Gomez, que levantou a taça ganha no Uruguai e contou um pouco de como foi difícil conquistá-la, dentro e fora do campo, já que por três vezes tentaram desclassificar jogadores do Brasil. Após a entrega dos prêmios aos três melhores do ano de cada categoria, que ganharam também isenções de 100%, 50% e 25%, respectivamente, nas anuidades de 2023, foram sorteados dezenas de brindes.
Veja os melhores de cada ranking e suas pontuações
SÊNIOR
Scratch
1º Douglas Black SAGC 143
Até 14
1 Paul O´Doherty SPGC 92
2 Mario Ghisalberti PJGC 71
3 Jaime Chung GGCC 63
14,1 a 23
1 Fabien Dupret SAGC 81
2 Francisco Silveira Fº DGC 76
3 Francisco Matarazzo SFCO 72
23,1 a 32
1 Jose Aparecido dos Santos AESJ 136
2 Eduardo Gunther Figueiredo SPFCG 85
3 Isaac Dayan RGGC 73
PRÉ-SÊNIOR
Scratch
1 Emiliano Saran DGC 109
Até 14
1 Rodrigo Carbonel SAGC 82
2 André Cunha Simão DGC 80
3 Wagner Felix AGRC 37
14,1 a 23
1 Alexandre Leonardi FZGUA 91
2 Célio Kanesaki SAGC 53
3 Deusimar Coelho GOIANIA 32
23,1 a 32
1 Carlos Eduardo Ramos LAGC 96
2 Jose Antônio Góes IMGC 93
3 Pieter Alexander Lekkerkerk NED 41
FEMININO
Scrach
1 Luciana Yabumoto AGC 59
Até 25
1 Wang Lu GGCC 69
2 Ioma de Carvalho GAVEA 46
3 Ângela Rappa Santos FZGR 44
25,1 a 36
1 Vera Sarah Pick Dayan RGGC 80
2 Edna Kazuko Karasawa VVGC 65
3 Hsiao Lan (Julie) Lo GGCC 62