Nishikawa prova mais uma vez que golfe não tem idade

Nishikawa prova mais uma vez que golfe não tem idade

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ABGS parabeniza supersênior de 81 anos pela conquista título do Aberto do São Fernando Golf Club

Ao lado: Shigeru Nishikawa recebe o prêmio de campeão do São Fernando do profissional Jaime Gonzalez
A diretora da Associação Brasileira de Golfe Sênior (ABGS) parabeniza Shigeru Nishikawa, de 81 anos, por sua histórica vitória no 48º Aberto do São Fernando Golf Club – Taça Embrase, nesse começo de outubro. Um feito e tanto que comprova, mais uma vez, que golfe não tem idade, sobretudo se lembrarmos de que o campeão geral do torneio, em 2014, foi Thomas Choi, um menino de apenas 12 anos!

Shigeru Nishikawa venceu a competição entre os jogadores com handicap índex de 14,1 a 22,8 ao somar 214 (76-66-72) tacadas, apenas uma acima do par, depois de ter feito a melhor volta de todo o torneio no sábado (cinco abaixo de seu handicap). Ele superou jogadores até 60 anos mais jovens numa categoria que reuniu 45 jogadores e teve Flávio Costa, do Japi, vice-campeão com 218 tacadas e Romiyoshi Sasaki, do Terras, em terceiro, com 221.

Longevidade “O golfe é o único esporte em que ser campeão aos 81 anos é possível”, comemorou Nishikawa, que ainda deu um conselho para homens e mulheres de todas as idades. “O golfe é um esporte completo e está provado que quem joga golfe regularmente vive muito mais do que os que não jogam”, ensina o campeão que ainda jogar a pé todas as semanas e pretende jogar enquanto puder. “O golfe não faz bem apenas para o corpo, mas também para a cabeça, pois essas paisagens maravilhosos nos fazem esquecer quaisquer problemas”.

“A conquista de Shigeru Nishikawa mostra a importância do golfe sênior no Brasil”, ressalta Cláudio Kiryla, presidente da ABGS, entidade que a cada torneio reúne dezenas de jogadores com mais de 65 anos, e tem premiação separada para os grupos de 65 a 70 anos, de 71 a 75 anos e de 76 anos ou mais. “Além de o golfe ser um esporte saudável, que aumenta e expectativa longevidade e dá uma vida com qualidade, nosso esporte mantém a mente ativa e permite que todos permaneçam competitivos mesmo anos depois de aposentados, o que faz um imenso bem geral”, lembra Kiryla, que aos 73 anos também é extremamente ativo no esporte, jogando golfe praticamente todas as semanas.

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Ricardo Fonseca

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