Cerimônia de indução dos eleitos para o Hall da Fama acontecerá durante o Brasileiro Sênior, no Rio

Cerimônia de indução dos eleitos para o Hall da Fama acontecerá durante o Brasileiro Sênior, no Rio

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Participantes do torneio da ABGS estão convidados para o coquetel no Gávea. Ainda há vagas

Seymour Marvin, fundador da CBGolfe, foi o eleito de 2021 para o Hall da Fama. Foto: arquivo da família

 

Todos os participantes do 41º Campeonato Brasileiro ABGS de Golfe Sênior – Taça Mário Gonzalez, que a Associação Brasileira de Golfe Sênior organiza de 3 a 5 de novembro, quarta a sexta-feira da próxima semana, no Rio de Janeiro, estão convidados para participar da cerimônia de indução dos novos membros do Hall da Fama do Golfe Brasileiro, que acontecerá na quinta-feira, 4 de novembro, a partir das 18 horas, em um coquetel exclusivo, no Gávea Golf & Country Club. Trata-se de um dos eventos mais importantes do golfe brasileiro, eternizando aqueles que fizeram a história do esporte, muitos dos quais, como Mario Gonzalez, que dá nome à taça, foram sócios ativos da ABGS.

O Brasileiro Sênior, a competição mais importante do calendário da ABGS, será jogada no Campo Olímpico de Golfe, considerado o melhor do Brasil, uma obra prima do americano Gil Hanse, um dos mais premiados designers de campo de golfe em atividade no mundo. Ainda restam algumas vagas e dá tempo de participar do Brasileiro Sênior e da Cerimônia do Hall da Fama. Para se inscrever, procure o Nilton Alves (ABGS) pelo telefone e WhatsApp (11) 94319-9464 ou pelo e-mail abgsgolf@gmail.com.

Programa oficial

Cerimônia – Este ano, a cerimônia do Hall da Fama será dupla, uma vez que a de 2020 não foi realizada por causa da pandemia. Os eleitos para o Hall da Fama do Golfe Brasileiro no ano passado foram a gaúcha Elisabeth Nickhorn, convidada para o evento deste ano, e Ricardo Rodolfo Rossi, que será representado por Vera, sua viúva. Eles se juntam assim a Mário Gonzalez (1922 – 2019) e seu irmão, José Maria Gonzalez Filho, o Pinduca (1937 – 2019), eleitos no lançamento do Hall da Fama, no final de 2019, também durante o Brasileiro Sênior.

Atenção: O Gávea Golf exige apresentação de atestado de vacinação completa para permitir acesso em suas dependências

A cerimônia acontece no Gávea, o campo mais antigo e mais conhecido do Rio de Janeiro, mas o Hall da Fama do Golfe Brasileiro tem sua sede em uma sala do Campo Olímpico de Golfe. Lá ficarão permanentemente os quadros com as fotos de todos os membros. A cada ano, um comitê de notáveis do golfe, composto por sete membros, vota entre os indicados quem serão os dois novos membros do Hall da Fama.

Novo membro – Este ano, o eleito para o Hall da Fama foi Seymour Marvin (1916 – 2005), que dedicou a maior parte de seus 89 anos a tornar grande o golfe brasileiro. Seymour foi o integrante brasileiro no Conselho Nacional do Golfe Amador, que mais tarde se tornaria a Federação Internacional de Golfe, e o primeiro brasileiro a ser aceito como membro do Royal & Ancient Golf Club de St. Andrews, na Escócia, onde o golfe como o conhecemos hoje, começou.

Seymour, ao lado de Oswaldo Aranha e Carlos Borges, foi um dos fundadores, em 1958, da Associação Brasileira de Golfe (futura Confederação Brasileira de Golfe), criada para poder levar uma equipe para representar o país no primeiro Campeonato Mundial de Golfe por Equipes (World Amateur Team Championship) – Troféu Eisenhower, em St Andrews. A cerimônia de fundação do Mundial, com 35 países presentes, incluindo o Brasil, representado por Seymour, aconteceu em maio de 1958, quando o presidente dos EUA, Dwight D. Eisenhower, recebeu os delegados internacionais no Rose Garden da Casa Branca e aceitou emprestar seu nome ao troféu.

Recordes – Graças a esta iniciativa de Seymour, Aranha e Borges, o Brasil e os Estados Unidos são os únicos dois países que estiveram presentes em todos os mundiais, a mais importante competição amadora de golfe do mundo. O time de 1958, formado por Silvio Pinto Freire, Humberto de Almeida, João Barbosa Correa e Raul Borges, tendo Seymour como capitão, foi a primeira equipe amadora oficial de golfe do Brasil.

O Mundial ganhou fama internacional imediata, graças ao endosso de Eisenhower e à presença de Bob Jones, primeiro e único ganhador do Grand Slam do golfe, em 1930, que foi o capitão da equipe dos EUA no primeiro mundial. E a fama do Mundial chegou ao ápice, em 1960, no Merion Golf Club, quando Jack Nicklaus, da equipe campeã dos EUA, estabeleceu o recorde de 269 tacadas para 72 buracos.

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Ricardo Fonseca

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