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Time da ABGS conquistou ainda o primeiro lugar em outras três categorias de idades com handicap
Ao lado, a delegação brasileira com o imenso troféu do Mundial Sênior; Abaixo, Douglas Black, que levou o único troféu scratch do Brasil, e, no final, o time com o placar
A equipe da Associação Brasileira de Golfe (ABGS) conquistou o título de campeã do Mundial Sênior, que começou a ser jogado neste final de semana, 26 e 27 de agosto, em dois campos – Champions Course e Legends Course – do Omni La Costa Resort and Spa, em La Costa, Carlsbad, na Califórnia (EUA). O Brasil foi o campeão mundial com handicap (net) ao totalizar 424 tacadas, na soma dos três melhores resultados de cada dia da equipe, nos dois dias da competição. O time das Ilhas Jersey, que começou em primeiro e tem como destaque o ex-campeão mundial de Fórmula 1 Nigel Mansel, terminou em segundo com 432, oito tacadas atrás.
A equipe do Brasil foi formada pelo capitão Silvio Cecin, do Belém Novo, de Porto Alegre, Douglas Black, da Academia GolfRange Campinas; M
aurício Ferreira Júnior, do Morro do Chapéu, de Minas Gerais; e Nivaldo Gerais, do Clube de Golfe de Brasília. Ramon Santos, do São Paulo Golf Club; e José Rodrigues Neves, do Goiânia Golf Club, participaram apenas das competições individuais. Paulo Hendges, da Academia GolfRange Campinas, também estava inscrito, mas precisou cancelar a viagem por causa de uma lesão no ombro.
Susto – O começo parecia nada promissor para o Brasil, uma vez que o grupo de Douglas, que jogava ao lado de um japonês, um americano e um panamenho – os três experientes em mundiais – foi desclassificado da competição por equipes do primeiro dia jogar os nove primeiros buracos do tee errado: saíram dos azuis, mais longe, em vez dos brancos. Como valiam os três melhores resultados dos quatro de cada time, o Brasil não foi muito prejudicado, perdendo apenas duas tacadas, o que felizmente não fez falta para o time, que reagiu no segundo dia. As Ilhas Jersey estavam em primeiro, com 211; o Brasil em segundo, com 214 e Argentina em terceiro, com 215.
O Brasil pontuou no primeiro dia com Mauricio (69), Nivaldo (71) e Silvio (74), 214 no total. No segundo, para virar o jogo sobre as Ilhas Jersey, pontuaram Mauricio (69), Nivaldo (70) e Douglas (71). As Ilhas Jersey pontuaram nos dois dias como os mesmos jogadores: Nigel Mansel (71-69), John Jackson (66-75) e William Moir (74-77). Na competição scratch, o time do Japão foi o campeão mundial, com 477 tacadas, com os Estados Unidos vice, com 485.
Mais títulos – Além da vitória por equipes, título que o Brasil não levantava desde 2011, o time da ABGS conquistou cinco outros importantes troféus, a começar pelos do estreante Douglas Black, que foi vice-campeão mundial scratch (gross) e com Handicap (net) entre os mais jovens do torneio, de 55 a 59 anos. O campeão net nessa faixa etário foi Ramon Santos. Outros dois integrantes da equipe do Brasil também levaram troféus de campeões: Maurício Ferreira Júnior foi campeão mundial net de 60 a 64 anos, enquanto Nivaldo Gerais era o campeão mundial net de 70 a 74 anos.
Os troféus desta primeira fase do Mundial Sênior serão entregues num jantar de gala na noite de terça-feira, 29 de agosto, quando começam também as competições de match play do Mundial, em diversas categorias de handicap e idades. O mundial terminar sábado, com mais um jantar de gala e a entrega dos prêmios desta segunda fase.
